Ótimo? Bom? Média! – Veja a seguir por que o novo texto da GGA é uma média.
Finalmente, a prática de paciência do ECO chegou ao fim. O ECO acordou esta manhã com a tão esperada nova iteração do texto da Meta Global de Adaptação (GGA). Enquanto o ECO clicava no link com as mãos trêmulas, uma pergunta pairava no ar: O que será desta vez? E, o mais importante, será suficiente?
Uma primeira olhada deixou o ECO aliviado. O texto revisado é uma convergência de perspectivas, apresentando até mesmo algumas opções em suas páginas iniciais! Como se vê, as partes também acharam essa versão do texto mais equilibrada do que as anteriores, o que levou a uma decisão coletiva de se aprofundar em seu conteúdo.
O ECO gostaria de reservar um momento para comemorar a inclusão de seu homônimo em todo o texto da GGA. Em particular, a ECO aplaude a atenção dada às medidas de adaptação, enfatizando a restauração, a conservação e a proteção dos ecossistemas terrestres, de águas interiores, marinhos e costeiros. As referências no texto aos sistemas de conhecimento locais e indígenas são igualmente bem-vindas, embora as partes pudessem fazer muito melhor para reforçar as considerações de gênero.
Embora as partes agora tenham a opção de reconhecer os princípios de equidade e Responsabilidades Comuns, porém Diferenciadas e Capacidades Respectivas (CBDR-RC) do Acordo e da Convenção de Paris, infelizmente, o cobiçado item de agenda permanente independente no GGA se torna outra miragem nesse deserto.
... Read more ...